Intervenções da Terapia Ocupacional dentro do contexto de pacientes crítico /graves.
- leticia2606dornelas
- 30 de mar. de 2016
- 2 min de leitura

De acordo com o tema do post anterior, vou relatar os tipos de intervenções que podem ser realizadas dentro da Unidade de Terapia Intensiva, baseando-se no processo de tratamento do paciente critico/grave. Nesse sentido, a terapia ocupacional intervem com o paciente, a família e com a equipe.
Com o paciente é preciso fazer uma avaliação a respeito das suas condições comuns, as quais são: Coma: ausência de resposta,ausência de sono vigília, incapacidade de acordar.
Estado vegetativo: capacidade de despertar espontaneamente ou induzido, possui ciclo sono vigília.Estado receptivo mínimo: severamente incapacitado.
Independente da condição que o paciente se encontra, a T.O consegue intervir no impacto da condição de saúde que causa no paciente.Alem disso, é preciso realizar a avaliação global: cabeça membros, tronco. Sinais de lesão, edema, deformidade, consciência, orientação. como também, a avaliação específica que é de acordo com o perfil do paciente. O terapeuta ocupacional deve intervir no impacto da condição de saúde do paciente.
Em relação á família,a intervenção é direcionada em orientar os familiares em relação ás condições de saúde que o paciente se encontra, minimizar o impacto do ambiente da UTI,proporcionar condições favoráveis para expressarem seus temores e percepções.
Com a equipe, a intervenção é direcionada ás dificuldades recorrentes do cuidar em um ambiente de UTI, ter que lidar com a morte e ter o papel de informar a família, lidar com a morte/sofrimento = impotência + perda, a falta de recurso materiais e humanos, alem de outras dificuldades impostas a estes profissionais.
Alguns autores ressaltam a complexidade existente nas UTI, revelando a importância de se rever as questões que permeiam o relacionamento interpessoal da equipe de enfermagem nesse contexto, tendo em vista os problemas emergentes de circunstâncias em que as peculiaridades do ambiente ocasionam aos seus profissionais, e também evidenciam o nível de ansiedade e tensão provocado, sobretudo, pela elevada responsabilidade que a enfermagem enfrenta em seu cotidiano profissional.(FERRAREZE,FERREIRA,CARVALHO,2006)
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