Fundamentos teóricos e práticos de grupos
- leticia2606dornelas
- 2 de set. de 2015
- 2 min de leitura

Vamos falar da importância dos grupos para os indivíduos, e como eles surgem no ambiente hospitalar e quais são as suas finalidades e benefícios, e também como é estruturado.
A partir do momento que o paciente passa a maior parte da sua vida convivendo e interagindo em diferentes grupos e que durante a internação é interrompida essa relação, sendo retirado da participação de alguns grupos, o que acaba afetando-o de uma forma brusca.
Nos grupos, o paciente terá a oportunidade de expressar suas ansiedades, as mudanças, situações de perda, luto, vivências e transferências. sendo assim, a participação de um grupo ira amenizar os impactos ocasionados pela internação.
Os grupos não são simplesmente um somatório de pessoas, e sim uma nova entidade que se constitui, não existe de maneira autônoma e separada da realidade em que se insere. Cada grupo assume uma configuração própria que influencia nos sentimentos, ações de cada um, e desenvolve seu próprio processo. O grupo parte de um objetivo em comum, porém cada
participante tem a sua identidade e especificidade.
Quanto à estrutura, um grupo pode ser definido aberto, fechado, homogêneo e heterogêneo. Um grupo aberto é aquele em que os participantes não são os mesmos a cada encontro, permite a entrada de novos integrantes sem termino definido. Já o fechado, não há a possibilidade de ingresso de novos participantes, estes não são substituídos. Um grupo homogêneo define-se como aquele em que os participantes são selecionados com base de algum problema em comum. E os heterogêneos, reúnem participantes com características e problemáticas de diferentes naturezas.
Referências:
CAVALCANTI, A; GALVÃO, C. R. Terapia Ocupacional – Fundamentação e Prática. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
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